sábado, 23 de fevereiro de 2013

Joelho ralado

Joelho ralado antigamente (credo, já posso dizer isso!), era sinal de felicidade, de criança ativa, espoleta e saudável.
Ralei tanto o joelho que achava que ficaria com cicatrizes pro resto da vida, mas não... taí um lugar bão de ralar, nem marca fica!
Minha irmã era tão espoleta que um dia segurou de patins na rabeira de um carro e foi sendo arrastada de joelhos no asfalto. Essa cicatriz também saiu!
Ralado bom era aquele que fazia uma casca grossa que daí a gente ia cutucando pra tirar os pedacinhos mais secos e às vezes arrancava um pedaço errado e voltava a sangrar aquele sangue vermelho e grosso.
Três meninos em uma bike em alta velocidade: um na frente, um no cano e um no lugar certo - passaram por uma lombada inesperada. O da frente caiu primeiro, rolando pelo chão, o de trás caiu em seguida, quado a bike passou em cima do primeiro e o terceiro, o do lugar certo, foi bater na guia! Rimos à beça! Riram à beça! Todos ralados, ralados de alegria!
Ralado bão era o de criança, era só passar mertiolate que passava....

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Em uma de minhas viagens para casa de papai, localizada em uma cidadezinha no interior de São Paulo e bem pertinho do sul de Minas, tive o prazer de fazer uma caminhada à uma igrejinha ecológica recém inaugurada. 
A tal igrejinha, linda de morrer e construída com doação do terreno ao padre visionário, tem uma grutinha com água fresca da nascente pra beber e os pássaros cantam entusiasticamente por encontrar alimento e abrigo em meio a flores e árvores de todos os tipos. 
É lindo de ver!
Trata-se de uma igreja de São Francisco de Assis.
Um senhor que mora em um terreno ao lado da igreja é o encarregado de regar as plantas e abrir os portões para os visitantes que lá  chegam e ainda diz, naquele sotaque caipira tão divinamente brasileiro, "pó ficá a vontade que não tem hora pra fechá não!" e ao seu lado, sempre, um cãozinho tão amistoso quanto intrometido que segue os visitantes!
O padre visionário fez um púlpito (acho que é isso!) de pedras de onde também escorre da bica a mais límpida água que vai escorrendo e encontra uma cruz de vidro no chão e daí finalmente vai desembocar esta água em um açudezinho também pensando pelo padre. 
Só pra arrematar, ouvimos ainda o berro de cabritinhos que são criados em uma outra propriedade próxima.
Não sou religiosa, mas sou amorosa e o que é bonito de inspirador devemos compartilhar!
Segue fotinhos pra quem quiser apreciar!







Chega de rima!!! Faça de seu 2013 feliz!