sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Adeus querido Ano Velho



Ahh é amanhã! Amanhã começa 2011 e não posso começar com o pé direito sem expressar, sem compartilhar, sem festejar 2010. Essa é minha forma de agradecimento por um ano tão bom.

O ano passado, 2009, foi um dos piores anos da minha vida e não sei se por acaso do destino, por obra de Força Maior ou se por mudança na minha maneira de ver e pensar as coisas, meu 2010 ainda começou com muito choro, mas no geral foi um ano maravilhoso que aos poucos foi se transformando e se tornando em um dos melhores anos de minha vida.

Laços tão preciosos de amizade estreitaram-se ainda mais e novas lindas possibilidades surgiram. Minha relação com meus familiares, acho que a palavra correta seria evoluiu, ou ao menos minha maneira de encarar as coisas mudou um pouco e espero que mude ainda mais.

Meu filho amado começou a ter consciência de si e de sua vida e se encheu de questionamentos, o que, claro, demonstra que as coisas também estão exatamente onde deveriam estar.
Tive um ano de muita luta no trabalho mas que terminou com a esperança de mudanças positivas para o ano que vem amanhã!

Comecei o bloguete, oportunidade maravailhosa de aprendizado e de expressar minha forma de ser e de escrever, coisa da qual eu realmente precisava e que considero como uma realização pessoal.

No amor, ah no amor (rs), amei muito mais, amei mais livre, amei mais sem medo, sem dor, sem vergonha (sem maldade!) e tem sido tão bom, tão bom que considero um presente da vida tanto amor e tanta união de nóis dois, meu e do meu bem.

Para 2011 quero mais, quero muito mais. Vou acreditar ainda mais, vou me jogar ainda mais e 2011 vai ser um ano ainda mais feliz porque pra ser feliz o princípio básico é querer e eu quero, quero muito.

Obrigada vida, obrigada universo, obrigada Nathalie por se dar a oportunidade e acreditar que vc é capaz. Que "venga dos mil e onze" que estou com meus braços e coração aberto para você.

Feliz 2011 a todos, acreditem!

sábado, 25 de dezembro de 2010

Colégio


Uma das melhores e das piores fases da minha infância estão associadas à escola que estudei desde a primeira série, com sete anos, e da qual ainda me lembro do primeiro dia de aula: o Colégio da Polícia Militar.

Meu coração dói e meu estômago embrulha, além de que meus olhos se enxem de lágrimas ao lembrar da escola que mais amei. Tenho muitas muitas saudades desta época da minha vida.

Lá eu fiz meus primeiros amigos de verdade e foi lá em que me apaixonei pela primeira vez (por um menino loiro e branco feito papel que se chamava Frank, ele nem ligava pra mim... mas que menino liga aos sete anos de idade?)!

Lá em meus recreios eram feitos de pega-pegas loucos pela escola toda. Foi lá que descobri que tênis sem meia dava bolha, foi lá que tentei contatar a "loira do banheiro", que dei meu primeiro e ridículo beijo na boca e de lá saiu meu primeiro namorado.

Durante o período de sete anos que estudei lá, fui arrancada duas vezes de seus braços escolares: uma quando mudamos para Ribeirão Preto, eu tinha nove anos e outra quando minha avó materna decidiu que eu tinha que morar nos Estados Unidos (apesar de não querer foi tudo maravilhoso - história pra uma outra hora), eu tinha doze anos.

Me lembro dos xis maionese que comia no lanche e me lembro que a muvuca era tão grande na cantina que nossa amiga da lanchonete as vezes nos dava o sanduba de graça!

Me lembro das professoras... minha primeira professora, Zulma, foi um anjo em minha vida! Uma adorável professora de artes foi quem notou que eu escrevia bem pela primeira vez. Me lembro também de uma malvada que além de dizer que eu era má influência (KKK), me repetiu em sua matéria ao final do ano - obrigada Delegacia de Ensino!

Quando era pequena, lá nas séries iniciais, houve um episódio em que obriguei uma coleguinha da perua escolar a ficar comigo escondida no banheiro só pra perua ir embora e nossa mãe ter que nos buscar. Levei a maior bronca e a coitada apanhou dos avós, pois era com eles que ela morava! Pensando por esse ângulo, acho que aí sim fui uma má influência, mas eu queria muito que minha mãe fosse me buscar, o que eu não sabia é que seria justamente a distância que minha mãe não queria percorrer pra me buscar que no futuro a faria me tirar da escola que eu tanto amava.

Lembro das mudanças feitas na escola desde a primeira vez que entrei lá, das pintangueiras, mesmo nunca tendo gostado de pitangas, das pedras que eram bancos, dos meninos jogando futebol e todas as milhares de vezes que me apaixonei até finalmente começar a namorar.

Adorava as aulas de educação física e foi lá que nasceu meu amor por esportes, principalmente pelo basquete - jogava no intervalo com os meninos! E foi lá também que as professoras de inglês notaram que eu era boa na bagaça!

Lembro dos dias que fazia prova e ficava o resto da tarde esperando minha irmã, que era menor e não era liberada da aula, sair e que ficava do lado de fora da escola só aprontando... acho que minha mãe nem supõe o quanto que eu aprontava ficando lá!

Fiz grandes amizades que continuam até hoje.

O grande sofrimento ao que me referi no início da postagem é o fato de minha mãe finalmente ter me arrancado de lá definitivamente quando eu tinha uns quatorze anos com a justificativa de nos colocar em uma escola mais perto... até hoje não superei, até hoje sinto falta do que não terminei de viver lá... eu AMAVA aquela escola e ainda amo e acho, inclusive, que o fato de ter me tornado professora tem a ver com essa vida que eu tive lá.

Hoje em dia, quando tenho idéias de tirar meu filho da escola em que ele estuda desde os dois anos me pego a lembrar de como foi comigo e a idéia acaba indo embora.

Nada como viver o que a gente tem pra viver até o fim.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Minhas avós I





Sempre digo que tive sorte de ter duas avós como as que tive. É uma pena que quando a gente é criança ou mesmo adolescente nem percebemos a chance que temos em compartilhar a vida com pessoas com tanta experiência de vida e que atravessaram mais de uma geração. A gente, infelizmente não tem noção do que é ter a chance de ter nossos avós por perto.

Minha avó Lourdes, mãe do meu pai, era uma daquelas pessoas incansáveis. Toda vez que íamos pra Divino (Divinolândia é a cidade), ela ficava esperando a mim e aos filhos que iam chegando, e mesmo que chegássemos de madrugada ela se levantava e ainda ia esquentar o leite para todos, às vezes até fritava bife!

Sempre acordei cedo (enquanto criança), mas NUNCA consegui acordar antes dela. O dia dela começava por volta das cinco da manhã que já pulava da cama e colocava a casa em ordem e quando eu finalmente acordava lá estava ela na cozinha de fora, ou na parte da casa que chamávamos de armazém, ou ainda em um quartinho lá no fundo do quintal perto da horta que não existe mais, fazendo massas... massas de pastel, de pizza, bolachinhas, aqueles conezinhos que colocamos doce de leite... tudo pra vender, pra ajudar na receita da casa. Um tempo depois, uma das minhas tias me contou que a idéia dela de ter animais em casa como galinhas era na intenção de fazer os oito filhos terem refeições melhores. E tiveram.

Lembro que todo o dinheiro dela ficava na gaveta da cozinha e aquela casa era movimentada pra caramba e nunca ouvi-a dizer ou chorar ou gritar porque um tostão tinha sumido.

Sempre intendi a vida dela, a vida no interior como simples, mas não houve uma vez em que eu ou minha irmã chegássemos lá e que ela não tivesse um presentinho para nós ou um dinheirinho pra que pudéssemos ir ao comércio local gastar com bobagens.

Adorava ir à igreja com ela e uma vez fui a um terço, caraaacas, saí zonza de tanta oração!

NUNCA vi minha avó gritar, nunca vi ela blasfemar ou sequer reclamar da vida que tinha. Duas vezes a vi ficar bem brava. Uma foi quando eu, minha irmã e meus três primos brigávamos. Eu como era a maior (adorava ser a maior!), pegava e empurrava os três mais minha irmã (que sempre ficava do lado deles) em um colchão que estava no chão, um de cada vez (rs), ela chegou e bateu nos quatro, um tapa de formiga em cada um e a gente parou; ninguém se atreveria a desobedecê-la.

A outra vez que a vi MUITO MUITO brava, foi por uma das janelas de sua casa e foi com uma das minhas tias, mulheres de seus filhos, que havia reclamado com ela sobre o comportamento de minha irmã, ao que ela dizia depois de já ter colocado esta tia em seu lugar - Adulto é adulto, não se envolve em briga de criança!

Nesse Natal, como em todos em que ela era viva, todos os meus tios e tias e todos os meus primos estão reunidos na casa dela para confraternizar e celebrar a maior herança que ela (n)os deixou, a união familiar.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Ser Gordo

Se a pessoa quer nascer bem ferrada nessa encarnação como ela deve nascer? Pobre? Negra? Homossexual? Na! O tipo de pessoa mais fodida atualmente, que aliás é um “tipo” de pessoa apenas porque nos segregamos por nossas diferenças, é a GORDA!

É preferível ter um filho negro, gay, muçulmano e pobre a ter um filho gordo!

Só pra começar o gordo peca capitalmente, porque se é gordo é guloso e gula nem o Lord perdoa!

Ter um amigo gordo pesa até na hora de planejar seu casamento. Um amigo gordo conta como dois, ou seja, ser amigo de um gordo é custoso! Se bem que falando sinceramente, quem quer ter um amigo gordo? Eles são lentos, não conseguem praticar esportes, suam muito e sempre querem fazer uma boquinha. Fora que se você anda com ele ou com ela, todas as humilhações pelas quais ele vai passar você vai compartilhar e se acaso tiver um pouco de consciência, sentir-se-a culpado por ser magro. Quem quer sair com o amigo gordo pra comprar roupas? Ou melhor, que amigo gordo que sair com um magro pra comprar roupas? No Brasil não existe roupa pra gordos, a não ser que o gordito queira se vestir como a vovó! Ou seja, além de gordito tem que parecer velho e fora da moda!

Ver um gordo ou conviver com um provoca sempre um questionamento essencial: por que ele não emagrece? Isso mesmo! Com tanto regime, dieta, academia, remédios de todos os tipos, cara! As indústrias de medicamentos investem mais será no quê, na luta contra o câncer ou contra (a favor) dos quilos a mais? O fato é que os investimentos contra gordice são bem mais lucrativos, pois seus fabricantes fazem propaganda na TV, o governo não tenta pechinchar o preço desses medicamentos “naturais”, as ervas responsáveis pelos medicamentos podem simplesmente ser colhidas em diferentes estágios e o fabricante diz que é um medicamento totalmente diferente e mais eficiente!

Mas calma! Ser gordo não pode ser só tristeza. Aliás, estou liderando uma campanha: Vamos fazer uma lei para que todos os rechonchudos sejam ricos porque gordo não pode ser também pobre! Pois gordo não cabe em carro popular, não alcança degrau de ônibus e tampouco passa pela catraca, além de que não conseguem descer do carro no espaço entre um e outro carro estacionados nos estacionamentos dos shoppings e supermercados, sem mencionar que não passam nem no corredor dos aviões o que dirá sentar-se nas poltronas da área econômica dos mesmos. Banheiro público nem pensar!

Gordo não pode cair porque senão é culpa do excesso de peso.

Gordo não pode comer porque por mais salada que ele tenha comido salada naquela semana ele é sempre surpreendido quando está comendo um sandubão.

Criança não gosta de criança gorda. Assédio moral e boulling na certa!

Professor não gosta de criança gorda.

Gordo não gosta de gordo!

Ser humano não gosta de “ser gordo”.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Maré de azar


Quem é que as vezes não se sente azarado? Uma coisa que dá errado no dia e bum, a gente já pensa: Jabiraca, sou MUITO azarado! O pior é quando esta pequena "pegadinha" do destino resolve se prolongar e se transforma em o que mais parece uma interminável maré de azar carregando nossas forças lá pro seu fundo.

As minhas são geralmente ao final do ano, pois dizem ser o inferno astral da pessoa o período de um mês que precede seu aniversário, e como o meu é em janeiro, todo ano, nesta data, começam os azaramentos, o mau humor e sabe o que pior? Passar Natal e Ano Novo com uruca! rs Mas esse ano tá indo tudo bem até agora! rs

Crenças a parte, esse negócio não se preocupa muito com aniversário não, sabe? O ano passado tive dois períodos em que precisava era tomar banho de sal grosso e benzer e recentemente, duas amigas minhas que estão longe de comemorarem seus aniversários entraram numa onda dessas.

Uma delas tomou coragem de pedir demissão, mas como foi enrolada pela empresa acabou tomando a decisão de abandonar o emprego. Um dia (que considero belo), ela terminou as tarefas, corrigiu provas, organizou tudo que podia, deixou um bilhete e em meio a taquicardia, dor de estômago e vistas embaçadas saiu de lá sem olhar pra trás. Chegou em casa e ficou o dia passando mal (isso acontece com pessoas muito responsáveis), daí, o namorado amado que foi buscá-la para tirá-la do sofrimento, chegou à sua casa de mau humor, brigou com ela e no calor da emoção ela voltou pra dentro de casa, bateu a porta da sala e quebrou seu vidro. No dia seguinte foi parar no hospital por causa da pressão (que Tks God foi medida errada) e lá ainda não conseguiu ser atendida! Quando finalmente fez as pazes com o namorado, no caminho para a casa dele seu carro quebrou e eles tiveram que largá-lo na estrada, pegando uma carona para terminar o trajeto. É mole?

Recomendo a ela três oxubaca lelê's ou oxubaca lelê três vezes, como ela mesma preferiria dizer!

Uma outra amiga minha, que também está exausta por eventuais estresses típicos de nós trabalhadores e que andou deixando o desespero tomar conta de seu ser, outro dia quase começou a chorar no trabalho. Decidimos então, sair do trabalho e fazer o que toda mulher faz para relaxar - ir ao shopping! Como já era hora do almoço, ela pegou seu prato, colocou em uma bandeja e começou a se servir. Por ser um pouquinho(rs) desligada, percebeu que não havia pegado o garfo e faca depois de já se servir de um pouco de comida, deixou a bandeja com prato de louça e foi pegar os talheres em outra pista. Eu tranquilamente pagando dei um pulo ao ouvir o estrondo de uma coisa quebrando no chão. E o que era? O prato dela que magicamente caiu espatifando-se no chão! Ela não sabia onde enfiar a cara e tivemos que sentar lá no canto, pois ela acreditava que o restaurante todo estava a encarando!

Como estávamos praticamente escondidas e levada pela adrenalina do momento (na verdade não sei muito bem o que deu nela), ela resolveu passar o dedo no resto do molho de strognof que havia sobrado em seu prato e enfiar na boca! Aí eu acho que o azar foi meu que vi tudo!rs

Continuamos nosso passeio ainda chocadas com o queda do tal prato e fofocando sobre o trabalho, quando, em nossa loja favorita, damos de cara com nossa Top Two Chefona Boss Loiruda Ai Que Meda! Saímos de lá escondidas pra não dar de cara com ela e ter que cumprimentá-la e ainda quando comentávamos o fato despreocupadamente, notamos a tal estava logo atrás de nós!

Acreditem, a odisséia do azar ainda não havia acabado! Fomos a outra loja de departamentos e comentei com ela que tinha achado lindo um anel lá, mas que não cabia no meu dedo. O que que ela fez? Enfiou no dedo dela! Tudo bem até aí, mas quem disse que saía?! Tentamos de tudo e ela quase começava a chorar de novo de frustração e de dor quando tive a brilhante idéia de pedir à uma moça segurança que cortasse a embalagem pro anel ficar mais largo. Nesse ínterim, enquanto eu ia pra uma lado a maluca ia pro outro e pediu pra um cara que estava lá ajudá-la (nem sei se o cara trabalhava lá), que chamou outro cara e que ficaram os dois, bobões, rindo feito loucos da cara dela. A segurança cortou o plastiquinho e o anel saiu, ufa! Os dois caras continuaram rindo e ela de tão feliz, abraçou e beijou os três!

Pra essa minha amiga, que mais recentemente ainda, comentando o caso, me disse que estava tudo lindo já e que não tinha mais azar nenhum (depois de discutir com o marido por estar indo ao shopping de novo), recomendo banho de sal grosso e ervas!

O que afinal fazer quando se está em uma maré de azar? Sentar, rezar, chorar e esperar passar, porque como diria Dona Zoraide (minha avó), "Não há mal que pra sempre dure nem bem que nunca se acabe"!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Chikungunya


Lá, quando éramos apenas crianças felizes em nossas adoráveis escolas, foi que aprendi que o ser humano está no topo da cadeia alimentar, ou seja, além de ninguém papar a gente, somos líderes deste planeta, uhu! Verdade? MENTIRA!

Foi o filme "Lilo e Stitch" que primeiramente abriu minha mente para o fato de que quem realmente manda no planeta Terra, com sua maior parte debaixo das água são os, os???... Mosquitos!

Sério! Essa verdade incontestável foi confirmada esta semana, no Jornal Nacional, com a descoberta de um outro vírus do mal vindo diretamente da nossa irmã África, que está passeando no Brasil. E quem é o agente transmissor da "chikungunya", doença parecida com a dengue??? Nosso amigo fiel, companheiro dos verões, intrometidos dos inv(f)ernos, rei das poças d'agua, o aedes aegipty!

É mole?

E vc duvida que o mundo seja dos mosquitos?

O homem, todo poderoso, definha com qualquer uma das doencinhas que esse fi da mãe trasmita. E ele transmite doenças para outros animais? Naaaa!

Suas férias na praia estão maravilhosas, quem é o único com poder de enxer seu corpo queimaado de sol de morrinhos vermelhos e insuportavelmente coçantes? Mosquitos!

Quem, em apenas uma unidade, consegue tirar seu tão merecido sono? Mosquito!

Quem vive para chupar seu sangue, Edward? Claro que não - mosquito!

Não podemos nos esquecer de todos os seus primos e primas igualmente irritantes e poderosos - a mutuca, o pernilongo e o borrachudo. Juntos devem somar o triplo ou mais de homo sapiens habitando o planetinha azul.

Acho melhor nos rendermos de vez aos líderes por direito deste planeta das águas, pois pra que tanta água para os seres humanos, se quem nasce nas águas são os mosquitos?!

Como sempre há algo de bom em tudo, devemos ponderar que ao menos, ao tomarem e poder e formarem uma nova organização governamental, se houver muito zum zum zum no planalto, talvez seja por uma outra razão que não corrupção!


segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Inveja" branca"


O que é afinal tem de ruim a cor preta?

Se vc vai pro "Dark Side of the Force", vai é pro lado ruim da força!
Se diz "bicho, a coisa tá preta", quer dizer que a coisa está indo de mal a pior (nos anos 70!rs)!

Essa reflexão tem o intuito... reflexões têm algum intuito ou são apenas idéias malucas que brotam em nossa mente e nada mais???

Tá bem, tá bem, desculpem! Vou me concentrar!

Venho por meio desta (postagem em meu bloguete), falar sobre esta "expressão" muito atual, acredito inclusive que típica do século XXI: "Ai gata, estou com inveja BRANCA de vc!".

Uá dâ hell é inveja branca, caaaraa???? È inveja boa, me responderiam, mas existe inveja boa???????? Ah, vá!!!

Inveja, no meu mundo, é inveja e ponto. É vontade de ter o que o outro tem, vontade de estar no lugar do outro em alguma situação.

Inveja é a irmã mais gorda e corpulenta da cobiça e nesse meu mundo seja ela branca ou preta ela é ruim, é o cão, principalmente para a pessoa que a sente, pois invenena e traz sempre o sentimento de insatisfação, de incompletude e se livrar dela só com reza!!!

Tingir esse sentimento podre, mas tipicamente humano, de branco não ameniza em nada o que ele realmente significa, nem que fosse de lilás, que dizem ser a cor da espiritualidade!

"Vc conhece tão bem este sentimento, vc já sentiu inveja, Nathalie?"

Ah sim, amigaa. Mas foi inveja branca!!! Hã Hã! rs



domingo, 5 de dezembro de 2010

Domingão, Cervejão? Claro que não! Dia de organização!




Eis que chega mais um domingo nesta cidade onde há duas estações muito bem definida, verão e inferno! Claro, como em qualquer cidade neste nosso amado país tropical, a chuva sempre resolve cair quando a menos desejamos e com certeza hoje vai chover de noite, quando for hora do churras de um amigo nosso!

Mas não é para comentar sobre o tempo que coloquei meus dedinhos para se exercitarem hoje.

Venho por meio deste (blog) exigir férias dos trabalhos caseiros!

A quem possa interessar,

Não aguento mais lavar, estender, desestender, dobrar e guardar para depois todas as roupas aparecem sujas novamente!

Tampouco suporto lavar o quintal, tirar pó, lavar banheiro e passar pano. Esse trabalho não tem fim e qual afinal será a fin(alidade) de tanta limpeza?

Cada vez que me pego lá, esfregando os azulejos do quintal, sou transportada para outro mundo... Fico pensando em quando for (fosse) famosa e meus conhecidos dessem seus testemunhos no Faustão... deles comentando sobre mim, mal trapilha e suada lavando a calçada e eu lá no palco, linda, glamurosa, na vida que pedi a Deus, longe dos esfregões! kkkk mil vezes!


Esfregar, lavar, passar pode até ser bom para reflexão ou mesmo para a humildade, mas o que quero é uma vida de glamour, what about you?


sábado, 27 de novembro de 2010

Por que perguntamos tudo bem?

Por que raios perguntamos - tudo bem?

Quando te perguntam, você pensa pra responder ou manda um outro impensado tudo bem de resposta?

Quando perguntamos às pessoas se está tudo bem, 99% das vezes não queremos realmente saber se a vida daquela pessoa encontra-se realmente tooodo azul, como também quando nos é respondido ou quando respondemos o nosso ensaiado tudo bem, 99% das vezes não estamos falando a verdade, porque na sua, na minha ou na vida de cada um dos seres que habitam este planeta, do mais rico ao mais pobre, do mais bonito ao mais feio, do mais inteligente ao mais burro NUNCA está tudo bem. O tudo é improvável é impossível, o tudo bem que tanto sonhamos seria o perfeito e a perfeição, como bem sabemos, não existe.

Você pode estar sem dinheiro, com dinheiro demais (o que também dizem é ruim, acredite!), você pode estar com a unha encravada, com um parente doente, com alguém sumido, com dor de barriga, com o pneu furado, cansado de trabalhar, sem trabalho e tantas tantas tantas outras coisas que fazem parte de nosso cotidiano, que fazem parte de nossas vidas e com as quais já estamos tão habituados que nem analisamos mais, que muitas vezes nem notamos mais, mas que definitivamente não deixam que as coisas estejam "tudo bem".

Pois bem, estando cientes disso, por que será que ainda continuamos perguntando e afirmando que está TUDO BEM???

Serve de reflexão pra ti, amigo(a), mas na minha opinião, creio que há algo inerente ao ser, mais forte que o mesmo, quem sabe, que insiste em ser positivista, que insiste em dizer e crer que se ainda não está, ainda estará o nosso tão almejado, amado, querido, repetido e esperado tudo bem.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Paciente = cliente



Estamos falando de ética, certo? O médico é um servidor público, ou seja, o cara está lá para atender a população, não que tenha que trabalhar pro Estado, todos têm o direito de clinicar onde bem quiserem e aliás cobrar quanto bem quiserem, isto é bem claro e é vigente em nossa sociedade concordemos ou não.

O que venho questionar, caros leitores(as), é o que temo tornar-se ainda mais comum, como vemos exemplo em uma revista conhecida entregue gratuitamente em nossa região (Ribeirão Preto). Além da propaganda de clínicas médicas, a auto-promoção de profissionais médicos! Sim, pasmem, médicos que pagam para, não sei se seria correto o termo, anunciarem-se ou em outras palavras fazerem propagandas de si próprios! E não pensem que tratam-se de algumas linhas não, é anúncio de página, contendo foto do ser e de seu sorriso no mínimo, ganancioso!

Veja se concordam: o profissional que deveria importar-se com o bem estar do que deveria ser seu paciente, vendendo seu peixe pro seu futuro cliente - estou certa? É isso mesmo?

paciente = cliente?

Se a premissa é verdadeira há uma outra inversão ainda mais "indignante":

médico = comerciante???

Uá da fa, men!!! Não posso crer, não posso aceitar. Cadê a ética? È - ti -ca é o mínimo. Não, não posso aceitar!


"S" com som de "X"


Gente, o Reinaldo Gianecchini sempre falou "ésses" com som de "xis"????

Estou eu assistindo a novela das 8h, que passou pras 9h e que agora é mais ou menos 9h15 e vendo aquele bonitão do Giane (apelidinho carinhoso! rs), quando em mais uma de suas maldades o Fred, personagem do cara, teve um momento maior de falas e... não é a primeira vez que percebo que ele está falando meio que que nem o Marcos Mion, cara!!! kkkk


Meu, fala sério! Tá certo que o Mionzinho melhorou com os anos, malhou pra caramba e tals, mas esse jeitchinho de falar ninguém mereeeeeece!!! Fica meio esquisito um cara do porte do Giane ficar falando com esse sonzinho meio que "fricativo", meio que "entre dentes", não fica??? rs Reparem! O mais engraçado é que ele não falava assim antes ou será que eu era menos crítica antes????

A parte - a novela Passione tá meio monótona, não está? Além da trama de assassinatos misteriosos ser exatamente a mesma de sempre, agora Sílvio de Abreu deu pra mudar drasticamente a personalidade de seus personagens.

Clara era má e ficou boa e as revistas gritam nas bancas que ela ficará má de novo.
A Melina é outra que varia de boa pra má e de má pra boa, sem contar seu irmão, que tinha algum problema estranho com imagens no computador e que a Diana quase vomitou ao descobrir o que era e agora ninguém fala mais no assunto.
Tudo isso sem mencionar o Mauro que pra mim é bonzinho demais e que provavelmente é o vilão, segundo minha experiência!

É isso, meu momento novelístico! kkk

domingo, 21 de novembro de 2010

Buracos no forro

Adorava chegar ao interior de madrugada e ver a mesa posta com pão caseiro, xícaras desparilhadas, cada uma de uma modelo, e aquele açucareiro de inox todo amassado.


Fosse a hora que fosse, minha avó levantava, saudava a todos e ainda esquentava o leite gordo que o leiteiro deixava em sua porta pela manhã, também em leiteiras de inox, no fogão aceso a palito de fósforos, leite cheio de nata... Eu era bem vinda.

Daí íamos deitar e eu conseguia ver as luzes da casa que ainda estavam acesas pelos buracos e espaçamentos das tábuas que serviam de forro para o teto.
Parecia que eu estava olhando pro céu!

Minha avó levantava-se depois por volta das 5h30 da matina, como era sua rotina, pra cuidar da casa, fazer massa de pastel, de pizza e vários tipos de biscoito e depois pra requentar o leite novamente pra cada um que se levantasse...

E não é que tem gente que não gosta de nata?!

sábado, 20 de novembro de 2010


Estava eu toda feliz no supermercado (nem tanto - minha mãe tinha de fazer compras e ela sempre demora hoooras!), quando senti um desagradável chamado da natureza e tive que dirigir-me ao banheiro da instituição com mil caraminholas na cabeça, do tipo: putz, bem agora?! Que droga! Que nojo!... Mas não teve jeito. Tive que ir lá na casinha, e lá chegando, deparei-me com três moças, prováveis funcionárias do mercado em provável hora de descanso. Uma estava no sofazinho de amamentação, toda deitada folgada de pernas pro ar, e duas de pé que nem vi seus rostos.
Percebi que tinha entrado no meio de uma conversa importante que, sem nenhum constrangimento, continuou enquanto eu higienizava e forrava o assento do vaso sanitário:

"_ Dai eu disse a ele...

_ Ele é aquele cara que veio aqui no outro dia?

_ É sim.

_ Ele é bonito!

_ Ele é segurança lá. Daí...

_Nossa! Ele é bonito!

_ É. Daí ele me ligou no celular e perguntei, quem tá falando? Ele respondeu: - Aqui é o cara que você beijou ontem a noite. Quem foi que te deu meu telefone, perguntei e ele disse: - Suas amigas. Elas te amam!

_ Só estou ligando pra saber se vc quer tomar uma cerveja hoje a noite.

_ Daí eu fui... fomos lá na 13 e bebi, bebi pra caramba... nós dois... Chegou uma hora que ele disse: Vamos embora? Quero te levar no Savana. Eu disse: quê? Vc sabe, né, na minha cidade não tem nada disso a gente vai pra casa. Daí eu disse: como assim? Só porque eu vim tomar uma cerveja com vc, já pensa que vou fazer outra coisa?

_Eu vou te dar o meu carinho, o meu amor, depois se rolar mais alguma coisa... Mas a gente só vai lá pra eu te dar o meu ca-ri-nho (palavras enfatizadas faladas em sílabas)... Eu respeitar a sua vontade!

_Daí fomos. Ele pegou uma suite de duzentos e setenta reais e disse: Essa é a mais barata que eu pego.

_ Vixi!

_Nossa! A mais barata? (risos)

_ Daí rolou o que tinha pra rolar, né? (risos) E estamos juntos até hoje... E aquele lá disse que eu ia trocar ele por ela e me largou...

_ Trouxa!

_ Idiota!"

Serviço feito (até demorei-me um pouco mais divertindo-me com a história), saí da cabine banheiral e procurei ver o rosto da interlocutora da história, mas ela ainda estava de costas e só pude ver seus cabelos negros e cacheados presos em uma daquelas redinhas com laço em um coque bem feito, no topo de sua cabeça pequena, amparada por seu pescoço negro, no topo de seu corpo baixo e tipicamente brasileiro, assim como seu sotaque nordestino.


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Is it a "new wave?

Ó xenti! Hoje logo nas primeiras horas da manhã tive um big flashback. Uma aluninha adorável que eu tenho logo no primeiro horário da quinta-feira, estava com os cabelos penteados (elas sempre vêm com os cabelos ajeitados por causa das aula de ballet e de ginástica olímpica que a escola oferece) e pasmem - com gel de glítter colorido!!!
Quase que consegui sentir o cheiro do gel da minha infância! O gel "New Wave" vinha em tubos transparentes escrito em rosa e com o gelzinho, quando tradicional, rosinha também... ah, que lembrança boa!
Minha mãe tinha um guardado só para ocasiões especiais que era parecido com esse da minha aluninha, MULTICOLORIDO e BRILHANTE, uau!!! Meu sonho era encher minha cabeça com aquela meleca multicolorida e as vezes os fazia, e ficava dias e dias ainda com o brilho no couro cabeludo, assim como areia como quando tomamos um caldo das ondas na praia, assim como caspas metalóides coloridas!!! hihihi


quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Quem não deve, não deve?!

Este primeiro post é sobre um assunto que revirou meu estômago e fez doer minha cabeça esta semana.

Vc crê que realmente tudo está bem entre vc e o “Leão” brasileiro? Pois eu também tinha esta iludida impressão até que resolvi comprar um apê (assunto à parte).

Do país do “Tudo bem entre mim e o Imposto de Renda”, onde eu costumava viver, fui arrancada quando tive que entregar toda a documentação para o supra-ciatado apê e a corretora me informou que havia algum tipo de restrição lá na Receita Federal e que eu precisava dar uma passada lá e ver do que se tratava.

Esta "passada na Receita" me rendeu três visitas à Receita Federal, uma busca louca por um contador e a descoberta de três irregularidades em minhas declarações de 2006, 2007 e 2009.

Lá no meu lindo país eu mesma fazia a declaração e claro, me assustava quando ainda devia imposto, pois como é que pessoas que ganham fortunas (minha opinião de pobre!) recebem restituição e eu uma reles professora de salário (multimilionário em meus sonhos!) muito humilde é que ainda devo e portanto pago para meu país continuar se desenvolvendo?! Indignação a parte, reclamava mas pagava, mas NUNCA ter sido contatada e/ou avisada das irregularidades é DEMAIS (no mau sentido) pra mim e adivinhem no que resulta irregularidade + atraso???????? Claro que JUROS!!! Ou seja, não podia comprar um apê, não fui avisada de irregularidade nenhuma em QUATRO anos e ainda tenho que pagar JUROS pela desorganização e falta de respeito do governo para com o cidadão comum. Legal, né?

Final da história: R$ 700,00 nessa brincadeira, sem contar as horas de almoço perdidas, o combustível perdido e a infância perdida (brincadeira!)!!! Mas o assunto e sério e o descaso muito mais.

Conselho: Contrate um contador pra fazer sua declaração de imposto de renda anual caso ache que está fazendo alguma coisa de errado, mas principalmente fique atento, pois se vc de fato estiver, vai ter que pagar juros por seu erro!!!