domingo, 13 de fevereiro de 2011

Musicais


Quando eu era criança tive a oportunidade de viver em uma casa que era enorrrrrme.
Pensando hoje em dia, talvez ela nem fosse tão grande assim, mas era minha perspectiva de criança e ela ficou até hoje.
O fato é havia espaço para ter um jardim com sibipirunas, e um quintal com castanheiras atrás e até um carvalho.
Alguém já viu a árvore que dá a castanha portuguesa? Pois é, eu sim! E as castanhas caem dentro de uma casca de espinhos que eu, minha irmã e minha avó tínhamos que abrir com os pés para tirar as castanhas.
Nunca gostei daquelas castanhas, só pra constar, mas hoje, quando as encontramos no mercado, elas custam uma fortuna!
No jardim tanto quanto no quintal haviam ilhas de plantas, ou seja, os pedaços de piso mesmo e não de grama, formavam um caminho maravilhoso em volta das plantas e das árvores. Lugar perfeito para minhas aventuras em minha bike azul!
Lá na frente, no jardim da casa, o qual aliás não tinha muros altos e os portões dormiam abertos, havia dois banquinhos de pedra vermelhos, que serviam como meus palcos!
Pois é, eu dançava, cantava e a cada dia novo era uma oportunidade de iniciar um musical novo, ou de continuar o do dia anterior!
Tive muita sorte de crescer naquela casa na rua Capricho em Sampa, mas qualquer outra casa ou praça em que eu fosse com minha avózinha era uma nova oportunidade de dançar, girar e inventar músicas intermináveis que contavam a história da história da vez!

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